domingo, 9 de janeiro de 2011

Buenos Aires: Oitavo dia

8º Dia de Viagem: último dia!

Finalmente, chegamos ao relato do último dia da minha viagem a Buenos Aires, há um mês... rs!
Acordamos cedo, como de costume, e na recepção do hotel perguntamos como fazer para chegar no Bairro La Boca, pois da primeira vez que fomos lá, foos pelo City Bus. A recepcionista do hotel nos disse para irmos de Metrô até uma determinada estação, antes do bairro Constituición e depois pegássemos um táxi. Ela enfatizou que o Bairro Constituição era muito perigoso e não era bom andarmos por lá.
Assim, fomos já um pouco assustadas, porque depois de termos sido assaltadas uma vez, estávamos, agora, muito apreensivas.
Como era um dia de domingo e ainda era cedo, já no metrô ficamos com medo de um rapaz que se vestia no estilo "happer" e tinha um olhar muito mal encarado, ficou nos observando...
Quando descemos do metrô pegamos um táxi. O motorista era mulçumando e achou muita vantagem em dizer que havia se casado com três mulheres... rs! Falou que conhecia o Brasil e pucou uma conversa. Ele passou pelo tal Bairro Costituição e disse: "Aqui é muito perigoso, é a Rocinha". (rs!) Que comparação, hein?!
Fomos novamente para La Boca, afim de conhecermos o Estádio de Futebol La Bombonera, pois não havíamos passado por lá da primeira vez que fomos. A cidade ainda estava deserta e, andamos um pouco pela avenida principal, sempre atentas ao movimento... Estávamos com muito medo.



Esperamos o estádio, onde fica o Museo de la pasion boquense, abrir. Para a visitação há três tipos de preços de ingressos. Como eu e minha irmã não nos interessamos nem um pouco por futebol, esse passeio foi assim, só mesmo para cumprir um roteiro turístico. rs!
Numa lojinha do Boca Juniors, que havia fora do Estádio, aproveitei para tirar uma fotocom a estátua do Maradona e, claro, fazer uma chacota! Como você podem ver na foto abaixo, rs!
Depois disso, fechamos a conta no hotel, deixamos as malas guardadas lá mesmo e passamos a tarde no Shopping que ficava próximo ao hotel. Já estávamos com vontade de voltar logo para o Brasil, mas a viagem seria só à noite... Então ficamos fazendo hora...

sábado, 8 de janeiro de 2011

Buenos Aires: Sétimo dia

7º Dia de Viagem: Zoológico de Lujan

O Zoológico de Lujan é um zoológico que se diferencia dos demais pelo fato de os visitantes poderem interagir com os animais.
O zoológico fica um pouco distante de Buenos Aires. Aconselharam-nos irmos de táxi, mas achamos um pouco caro e preferimos ir de ônibus.
Durante a madrugada havia chovido muito, por isso, quando chegamos lá de manhã, havia muita lama no zoológico, que possui um solo argiloso. Os funcionários de lá, estavam tentando secar o chão, com rodos... e, ficamos sabendo mais tarde que corríamos o risco de chegar lá e o zoológico não abrir as portas por conta da chuva da noite anterior.
Lá havia alguns animais de fazenda, de roça, tais como: cavalos, jumentos, patos, bodes, ovelhas, porcos...Também havia um casal de Leões-marinho, muitos simpáticos!

Havia esse filhote de tigre que dava vontade de trazer pra casa! rsrsrsDepois de pegar o filhotinho de Tigre, fui criando coragem para entrar na jaula dos leões e tigres adolescentes...
Também tive a oportunidade de tirar foto com os coelhos e próximo a um lindo cavalo branco.

Alimentei os elefantes... Muito legal!!!
E fiz um pequeno passei em cima do dromedário... Nossa! Tive um ataque de riso...
Então... A estrutura física do zoológico nem é lá essas coisas... Parece um pouco largado. Mas é a experiência de estar muito próximo aos animais e interagir com alguns deles que faz com que o passeio valha a pena!!!
Pelas fotos que encontramos na internet, vemos pessoas interagindo com diversos animais selvagens... Mas, pelo que percebi, eles devem fazer um rodízio, uma escala para visitações... Não são todos os animais que estão disponíveis para serem visitados, ou pelo menos, deve haver um horário melhor para cada animal...
Por exemplo, no dia que fomos, a jaula dos leões não estava permitida ao público. Os leões, inclusive, estavam bem agitados e incomodados com os visitantes...

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Buenos Aires: Sexto dia

6º Dia de Viagem: Passeio em Tigre

Não vejo a hora de terminar o relato dessa viagem, porque quando eu começo uma coisa, preciso ir até o final... rs. Mas, infelizmente não está sendo possível atualizar todos os dias...
No dia anterior, quando fomos à aparesentação de Tango, no Metropolitan, conhecemos uma paulista que estava em Buenos Aires e que nos deu algumas dicas... Ela perguntou quais lugares conhecíamos e, enfaticamente, recomendou que fôssemos à Tigre.
No sexto dia de viagem, então, acordamos com o propósito de conhecermos Tigre. Dohotel pegamos um táxi para a Estação de trem de Buenos Aires e, de lá, pegamos um trem para a Estação de Tigre.


Tigre é um lugar que vale a pena conhecer. Fica à beira do Rio Prata e possui uma área residencial turística muito agradável e bonita! Um ótimo lugar para passar o dia passeando e descansando.
A atração de lá são as embarcações para um passeio pelo Delta do Paraná, ou Delta do Tigre. Compramos entradas para passear no Barco Catamaran e fizemos um passeio bem agradadável pelo Delta, conhecendo belas casas à beira do rio.

Depois de Tigre, resolvemos que voltaríamos ao Jardim Japonês para tirar novas fotos, já que as fotos que tínhamos de lá foram levadas junto com a máquina roubada... Passamos lá, exclusivamente para tirar novas fotos...

Depois, retornamos para o hotel e tivemos nossa última aula de tango... Fizemos um vídeo. Tango é uma dança muito bonita. O que eu aprendi em cinco aulas não é nem o básico do básico, e já é difícil de executar... Gostaria muito de publicar o vídeo aqui, mas passei o dia todo tentando fazer um upload e, pela demora, desisto!
A viagem continua e reserva um passeio inédito... o Zoológico de Lujan. Até o próximo post!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Buenos Aires: Quinto dia

5º Dia de Viagem: Assalto

Como de costume, acordávamos, nos arrumávamos, tomávamos o café-da-manhã e saíamos para conhecer um pouco mais de Buenos Aires.
Naquele dia escolhemos conhecer o famoso Bairro da Recoleta. Chegamos cedo e o comércio ainda estava abrindo. Passamos pelo Shopping Buenos Aires Design e aproveitamos para comprar algumas lembrancinhas.
Depois, conhecemos a bela Basílica Nossa Senhora do Pilar e o famoso Cemitério da Recoleta.
Para quem nunca ouviu falar desse Cemitério, pode achar estranho que tenhamos ido lá. No entanto, trata-se de um ponto turístico em Buenos Aires, pela história, pelos estilos de mausoléus (com esculturas artísitcas) e pelo mausoléu de Eva Perón.
Quando eu via fotos de amigos que visitaram esse Cemitério, eu pensava "Eu é que não vou à Buenos Aires visitar Cemitério". No entanto, minha curiosidade foi aumentando. Já que se tratava de um ponto turístico, eu queria conhecer.
Minha irmã, parecia não ver sentido nenhum em conhecer o tal "Cemitério da Recoleta", mas quando entrou lá, acredito que ela, no mínimo, achou diferente todos aqueles mausoléus. Entramos e tiramos algumas fotos dos mausoléus para mostrar aqui no Brasil.

Apesar do breve interesse, minha irmã não estava com paciência de acompanhar a visita guiada, oferecida pela administração do cemitério, nem tampouco estava interessada em ver o mausoléu de Eva Perón.
Eu já estava ficando contrariada novamente com a falta de interesse que a minha irmã tem pela história das localidades que lea visita. Decidimos, então, conhecer o Museu de Belas Artes que ficava próximo.
O Museu estava fechado e só abriria às 11h. Tiramos algumas fotos em frente ao Museu, onde já estava juntando um pouco de turistas na escadaria. Resolvemos atravessar a pista para tirar uma foto em que aparecesse todo o Museu.
Havia uma pracinha em frente ao Museu e, após tirarmos as fotos, minha irmã quis descansar em um banquinho da praça.

Após algum tempo eu já estava ansiosa para sairmos dali e tirarmos mais fotos. Cheguei a perguntar para a minha irmã se faltava muito tempo para abrir o Museu e cheguei a pedir para nos levantarmos e andarmos um pouco. Ela se recusou.
Pouco tempo depois, fomos abordadas por dois garotos de rua. Um deles se sentou ao meu lado e procurou me intimidar, dizendo que se eu não entregasse dinheiro a ele, ele pegaria uma arma no bolso. O outro ficou em pé, na frente da minha irmã. A abordagem foi muito rápida. Eles se aproximaram por trás e eu não pude vê-los a tempo de sair dali. Ficamos sem reação. Eu encarei o garoto que se sentou ao meu lado, tentei pensar uma forma de pedir ajuda, sem colocar minha vida em risco. Não queria entregar nada a ele, porque achei que ele estava desarmado.
No entanto, o garoto que estava em pé, puxou a minha câmera fotográfica da minha mão. Tentei segurar, inclinando meu corpo para frente em vão. Os dois garotos saíram andando na maior tranquilidade. Não reagimos. Ninguém por perto fez nada para impedir.
Na minha cabeça, a viagem tinha acabado. Quantas fotos eu perdi?
Eu via aquela cena se repetindo durante todo o dia e os sentimentos de impotência e raiva.
Ainda tentams conhecer o Museu de Belas Artes, mas confesso que de Arte mesmo não vimos nada, porque estávamos arrasadas...
A minha sorte em relação às fotos da viagem, foi que eu havia trocado o cartão de memória da máquina no dia anterior. E, também havia levado outra máquina de reserva, além da máquina da minha irmã. Eu fui para a Argentina, ciente do perigo dos assaltos e, por isso mesmo fui tão precavida.
Procuramos um Posto Policial, não havia. Procuramos um carro policial, não havia. Procuramos um policial, não havia. Fomos assaltadas à luz do dia, numa pracinha em que havia várias pessoas descansando, e, aparentemente, um lugar tranquilo e seguro. Não havia nenhum sinal de pessoas de rua e delinquentes...
Com ajuda, dirigimo-nos à 19ª Comisaría de la Seccional, e registramos um Certificado de denuncia (Boletim de Ocorrência). A delegacia tinha uma estrutura física de uma casa antiga. Havia três computadores, dois quebrados e apenas um funcionando. O comissário demorou mais de uma hora para nos atender e após lavrar o documento não havia mais nada a ser feito. Quanta eficiência! Ficamos sem nenhuma esperança de resgatar a máquina.
Resumindo, esse havia sido um péssimo passeio. A famosa Recoleta, por suas praças e por seu valor artístico perdeu todo o nosso encanto.

À noite, fomos ao Teatro Metropolitan, assistir ao show de Miguel Angel Zotto, Puro Tango.Havíamos comprado os ingressos no dia anterior e, fomos, apesar de muito cansadas e desanimadas após o incidente do assalto à máquina. A apresentação contava com 18 artistas em cena e uma orquestra ao vivo, incluído um cenário "multimídia". Um belo espetáculo sobre a história do tango, muito bonito e interessante.


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Buenos Aires: Quarto dia



4º Dia de Viagem: Buenos Aires Zoo

Quando acordamos, o tempo estava um pouco fechado. Parecia que havia chovido pela noite.
Tomamos o café-da-manhã e fomos de metrô ao Zoológico de Buenos Aires.
Ainda quando estávamos na bilheteria, cogitamos a idéia de desistir, pois começou a chuviscar e imaginamos que os animais iriam ficar todos escondidos. Mesmo assim, optamos por comprar o ingresso e entrar.
Assim que entramos, passamos tiramos fotos dos flamingos no Lago Darwin, em seguida passamos pelo repitilátio e pelo aquário. Conforme seguem as fotos!

Aí aconteceu que o cartão de memória da minha máquina ficou cheio... fiquei desesperada, porque eu havia carregado as pilhas, mas não me lembrei de levar um cartão de memória. Os que eu tinha de reserva ficaram no hotel. Como estávamos começando o dia, eu não ia aceitar ficar sem o registro do passeio ... Fomos atrás de um cartão de memória e, para o nosso alívio, havia um quiosque específico para itens de câmera fotográfica dentro do zoológico.

Cartão de memória novinho, saí feliz a tirar fotos do urso polar, do urso pardo, dos leões e tigres brancos, elefantes, da lhamas e camelos, dos macacos, etc, etc, etc...
Nesse dia, minha irmã estava mais animada. Ela parecia uma criança de tão encantada que ficou com o urso polar. Nós duas estávamos gostando do passeio, tinha parado de chover e os animais podiam ser visto de perto (comparando com o zoológico de Brasília, em que tudo é longe e os animais ficam excessivamente protegidos do público).
No entanto, tenho poucas fotos desse dia e o motivo vou explicar no próximo post.
Depois de visitarmos o Zoológico de Buenos Aires, passamos rapidamente pelo Jardim Botânico e pelo Jardim Japonês, ambos ficam próximos ao Zoológico. Só que dessa vez foi a máquina da minha irmã que descarregou a pilha... Por isso, não tenho fotos de lá para mostrar ( pelo menos, não desse dia).
Nesse dia abandonamos qualquer tentativa de fazer uma alimentação saudável: almoçamos no Burger King e jantamos no Mac Donalds, rs! Pelo menos nos hambúrgueres a gente se entendeu com a comida na Argentina...
Compramos ingressos para uma Apresentação de Tango que seria no dia posterior e participamos da nossa terceira aula no hotel.
Depois disso, descanso merecido!!!
Uma história à parte, que vale a pena guardar...
Quando paramos em frente à jaula dos chimpanzés, ficamos observando aquela família: pai, mãe e filhote. O filhote pegou uma garrafa pet (da coca cola, diga-se de passagem)com água e começou a beber. A mãe veio, tomou a garrafa e esvaziou. Eu achei que era por puro egoísmo. Mas continuei observando. O filhote parecia resmungar, devia estar com sede. A mãe encheu a garrafa de água novamente, pegou um pedaço de pano velho e sujo que estava na jaula, "limpou" a boca da garrafa e só então deu a garrafa para o filhote. rs! ACHEI LINDO! Depois eles ficaram brincando um longo tempo de "pique-pega" e "pique-esconde"... rs! Muito legal!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Buenos Aires: Terceiro dia


3º Dia de Viagem: Bus Turístico

Começamos o dia com um café-da-manhã reforçado. E sobre a comida devo tecer alguns comentários. A comida em si, não é muito diferente da nossa e tampouco exótica a ponto de um brasileiro passar fome por lá. No entanto, o nosso paladar pede mais sal nas comidas salgadas e mais doce nas comidas doces. O café-da-manhã no hotel era bem diversificado e incluía sucos, chás, leite, café, iogurtes, frutas, pães, bolos, cereais, geléias, e até tomate!!!!
Então qual era o problema? Bem, as frutas cítricas (laranja, kiwi e abacaxi) eram muito azedas. Melancia, melão e mamão não tinham gosto de nada, até a cor deles era mais clara que a cor das nossas frutas. A única coisa que eu gostava era o pêssego em calda, que estava mais para sobremesa.
Além disso, eu que só sei tomar café, tive que optar pelo suco e pelo iogurte, porque o café era horrível, assim como todas as outras bebidas e a água...
Eu acho que gostoso mesmo eram somente os bolos. Estes, sim, eram bem doces!Depois do Café da manhã, pegamos um metrô para chegarmos ao Ponto de Informação ao Turista, onde havia o City tour. Da estação de metrô para a Avenida Florida, pedimos informação a alguns argentinos e, estranhamos muito a forma como eles davam a informação... Eles pareciam frios demais para o nosso costume brasileiro.
Como vocês sabem, brasileiro é tido como um povo caloroso e cordial. Aqui, em Brasília, dizem que somos frios, mas mesmo assim eu acho que quando nos deparamos com alguém pedindo informação e com turistas somos mais calorosos que os Argentinos, posso garantir!
Iniciamos o Passeio no Buenos Aires Bus (Bus Turístico - Ciudad de Buenos Aires), com muitos brasileiros e estrangeiros a bordo. Saímos da Avenida Florida, passamos pela Plaza de Mayo, seguimos pelo Congresso Nacional e por Monserrat, depois por San Telmo e em seguida, pelo Bairro de La Boca, onde fizemos nossa primeira parada.O que a a gente só descobriu em La Boca, onde todo mundo parou para conhecer é que em cada lugar que a gente passava, a gente podia descer para conhecer e, depois subir em outro ônibus que passava cerca de uns 20 minutos depois.La Boca é um bairro muito famoso de Buenos Aires (conhecido pelo Tango) e, para a minha surpresa de turista, ainda no ônibus comecei a sentir um mau cheiro forte de água poluídaque vinha do Rio Riachuelo. A minha primeira impressão não foi nada boa... rs!
A entrada é o cartão postal de La Boca e Caminito, uma rua cheia de casa coloridas, muros de pedras e casas de madeira, não me levem a mal, mas parece uma "favela" bonitinha. Só estou falando porque pelas fotos a gente faz uma expectativa maior do que o que realmente é na realidade.
A recomendação que é dada aos turistas é que não andem sozinho pelas redondezas... é um bairro perigoso.

Lá, havia alguns "dançarinos" de tango que abordadavam turistas para fazer uma foto. Esse da foto abaixo nos abordou do nada, praticamente nos obrigou a tirar uma foto com ele, a gente tirou a foto com a nossa máquina e, ao final ele ainda cobrou dinheiro por isso! Afff... rs! Que assalto!!! (Argentino filho da p*!!! kkkkkkkkkkkkkk)
O meu namorado foi que não gostou nadinha dessa foto, rs! "Se eu perdesse meu namorado por causa dessa foto eu voltava em La Boca e esse gordo ia ver só, ele ia me devolver cada centavo". kkkkkkkkkkDepois, passamos por uma Reserva Ecológica e, em seguida, descemos em Puerto Madero.
Puerto Madero é um Bairro muito agradável, aconchegante e bonito, por sinal. Aproveitamos para almoçar por lá e, claro, tirar muitas fotos!O passeio seguiu e passamos pela Plaza San Martín, Palermo e Rosedal, Plaza Italia, Recoleta e Plaza Lavalle. Desses lugares não paramos para conhecer mais nenhum, já estávamos muito cansadas e um pouco desiludidas.
Pela noite, tivemos nossa segunda aula de tango no hotel... A gordinha das fotos abaixo sou eu! rs!
Depois da aula, saímos para jantar. Não me lembro exatamente, mas creio que foi pela Avenida Corrientes, num restaurante de massas. A gente estava enjoando de comer batata frita e carne, daí achei que minha irmã ia se sentir melhor comendo uma massa. Qual não foi a minha surpresa quando ela pediu um ravioli ao molho branco... Preferi escolher o bom e tradicional espaguete à bolonhesa. Resultado: minha irmã provou o ravioli e começou a chorar de desgosto. Ela simplesmente odiou o gosto do leite no molho branco.
Hoje, tenho vontade de rir, mas na hora eu juro que eu queria vir embora para o Brasil, eu tinha vontade de chorar de raiva por viajar com minha irmã para Buenos Aires!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Buenos Aires: Segundo dia


2º Dia de Viagem: andanças...


Acordamos bem cedo, já que lá não possui horário de verão. Nos arrumamos e tomamaos café-da-manhã no hotel. E sobre o café-da-manhã posso falar um pouco mais no próximo post.
Depois, tiramos algumas fotos no hotel e iniciamos o nosso primeiro passeio à pé, pela Avenida Corrientes.

Entre uma lojinha e outra, procurávamos deseperadamente por um cartão telefônico, a fim de telefonarmos para casa... Como foi difícil achar a tal "tarjeta" (leia-se 'taRReta'). Primeiro porque os vendedores não entendiam o português, segundo porque pensavam que a gente queria cartão para celular e, terceiro, quando sabiam o que a gente queria, eles não tinham pra vender...

Após pesquisarmos em várias lojinhas e bancas de jornal, conseguimos comprar duas tarjetas. Mas até descobrirmos um orelhão (uma cabine telefônica) que completasse a ligação... foi mais uma caminhada.
Foi nessa caminhada que vimos que em todos os orelhões da Avenida Corrientes havia inúmeros panfletos de garotas de programa... A gente arrancava tudo, antes de telefonar, rs!

Só sei que a gente foi caminhando, caminhando e, quando me dei conta, estávamos próximas de um dos Cartões postais de Buenos Aires, o Obelisco. Parada para fotografias!
No Obelisco, encontramos um casal brasiliense que nos pediu para tirarmos uma foto deles, daí conversamos alguns minutos e eles nos falaram sobre um posto de informação ao turista que ficava próximo dali e, disseram-nos que havia um bus turístico. Lá fomos e pegamos alguas informações e, decidimos que farímos um passeio no bus turístico no dia seguinte.

De lá, seguimos para a famosa Praça de Maio, onde ficam a Casa de Governo (Casa Rosada) e a Catedral Metropolitana.

Finalmente, fomos almoçar num restaurante chamado "Petit Café", localizado bem próximo ao Obelisco, e cujo ambiente era bastante aconchegante. Tivemos um pouco de dificuldade em escolher o que comer, já que não era tão fácil decifrar o nome dos pratos em espanhol. No entanto, os garçons desse restaurante foram bastante atenciosos e preocupados em atender bem as turistas brasileiras ...
Agora vem um detalhe nada interessante sobre os restaurantes de Buenos Aires, para ilustrar é necessário fazer uma comparação com o Brasil. Vejam só, eu já viajei um pouco pelo Brasil e sei que há lugares cuja higiene é péssima. Mas em geral, constatamos que se um restaurante é bom, bonito e a comida é fresquinha, o banheiro desse restaurante é impecável. Em shoppings, por exemplo, os banheiros também são impecáveis. Em Buenos Aires não é assim não.
Pedi para lavar as mãos antes de comer e, dei de cara com um banheiro mal conservado e o lavatório sujo. Comentei isso para a minha irmã e ela disse que já tinha ouvido falar que em Buenos Aires os banheiros eram sujos. (Nos outros dias a gente constatou a mesma coisa).

Pois é, depois de almoçarmos, voltamos para o hotel, novamente à pé. Foi uma longa caminhada... Meus pés já estavam arrebentados. A gente até descobriu dentro de um corredor um lugar muito bonito e aconchegante, como se fosse um setor de barzinhos. Quem diria...
Quando retornamos ao Hotel, participamos da nossa primeira aula de tango. O professor de tango era um pouco sério e reservado e a professora, que parecia ser chata, até que era bem legal!
Após isso, resolvemos jantar na Praça Serrana do Bairro de Palermo. Lá minha irmã quis ir a uma danceteria chamada "Las Brujas", que parecia ser bem legal. O problema é que até 1h da manhã era um restaurante e, somente após às 1h é que a festa começava. Como já havíamos caminhado o dia todo, estávamos exaustas e com sono, isso era inviável. Acho que começou aí a grande decepção da minha irmã... que queria um passeio mais animado, com lugares legais para sair de dia e de noite...
(Essa história Continua)

domingo, 2 de janeiro de 2011

Buenos Aires: Primeiro dia

1º Dia de Viagem

Desde que fui para Buenos Aires, ainda não havia feito nenhuma publicação sobre a viagem.
À princípio eu estava empolgadíssima, depois quase desisti de publicar e, agora, apesar da preguiça de selecionar as melhores fotos, resolvi contar como foi minha viagem.

No dia 02 de janeiro, chegamos ao aeroporto de Brasília às 6h da manhã. Minha irmã e eu fomos fazer o Check in da Gol e, para a nossa surpresa, a balconista solicitou da minha irmã um passaporte. É que a Carteira de Identidade da minha irmã, embora estivesse bem conservada, estava aberta... Resultado: minha irmã foi às pressas numa lan house (onde plastificava documentos), mas ainda estava fechada, então ela foi numa livraria e após insistir conseguiu uma cola bastão para colar os dois lados da carteira de identidade. Ufa! Que alívio!
Despedimo-nos dos respectivos namorados com o coração na mão... Eita saudade!!!
Apesar desse pequeno contratempo, conseguimos embarcar às 7h05, sem atraso e às 8h50, estávamos no Aeroporto de Guarulhos. Desembarcamos, plastificamos a Carteira da minha irmã, compramos cadeados para a mala e fizemos um lanche. Embarcamos às 13h25 e Chegamos ao Aeroporto de Buenos Aires às 15h.
Foi a primeira vez que viajei de avião. Achei uma experiência muito interessante estar entre as nuvens... Não parei de olhar pela janela. rs!
Quando chegamos lá, pegamos uma longa fila para conferir a documentação. E, após a entrada, passamos numa Casa de Câmbio do Aeroporto para trocar o dinheiro: 1 real valia 1 peso e 91 centavos.
Finalmente, pegamos um táxi para o Hotel e lá chegamos por volta das 17h20. Fizemos o reconhecimento do Hotel e do Shopping que ficava em frente, jantamos no shopping uma espécie de risoto de camarão e aproveitamos, na volta, para conhecer uma academia de dança.
A Academia chamava-se Azucar Abasto e, toda noite tem aula de tango e outros ritmos. O preço para entrar é bem barato. (Só que parece um baile para a terceira idade. rs!).
Teve um senhorzinho que insistiu em pagar uma bebida pra gente. Eu muito desconfiada não queria beber nada que eu não soubesse o que era (vai que o cara coloca um sonífero na nossa bebida). Além disso, o gosto de água, sucos e refrigerantes de Buenos Aires era totalmente estranho ao meu paladar, nesse primeiro dia de viagem. Nada como a nossa água, e as nossas bebidas doces!!!
Por fim, a gente saiu à francesa porque eu estava com medo do senhorzinho querer fazer a gentileza de nos levar ao hotel. Sei lá, se não dá pra confiar em brasileiros, o que dirá em estrangeiros, rs! (Afinal, eles pensam que mulher brasileira é tudo p*).
Depois disso, só mesmo um sorvete pra fechar o dia.

...Isso foi só o primeiro dia de viagem...

Obs.: Com táxi, janta e saída noturna, gastamos cerca de 190 pesos (duas pessoas), nesse primeiro dia de viagem.


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